Anita Franco
A Dra. Anita Franco é investigadora sénior em Ecologia de peixes estuarinos e costeiros no Instituto de Estudos Marinhos e Costeiros (IECS) da Universidade de Hull (UK). Tem doutoramento em Ciências Ambientais (2004) pela Universidade de Veneza (Itália). Tem mais de 10 anos de experiência em investigação e desenvolvimento em ecologia de peixes marinhos e estuarinos, incluindo a estrutura e funcionamento das comunidades de peixes em águas de transição, utilização e partição de recursos, as suas relações com o habitat e pressões antrópicas, e bioindicadores com base em peixes para a avaliação do estado ambiental e ecológico. É uma ecóloga quantitativa, especialista em desenho experimental, análise de dados e métodos numéricos no contexto da ecologia marinha e estuarina. Atualmente, é responsável por vários projetos de investigação e assessoria científica e técnica de organismos oficiais (como Natural England, the Environment Agency, Marine Management Organisation) e empresas sobre o estado e condição de aspetos ecológicos marinhos/estuarinos de interesse (que incluem peixes, crustáceos, moluscos, seus habitats, pesca, ecologia do benthos e avifauna), sobre o valor ecológico dos habitats marinhos como suporte de programas de gestão do meio marinho e sobre os riscos potenciais e impactos no meio marinho de diversas atividades antrópicas, tais como parques eólicos marinhos, a criação e modificação de portos ou instalações de armazenamento de combustível. Anita participou e participa em diversos projetos europeus, como DEVOTES (Developing innovative tools to understand marine biodiversity and good environmental status, FP7) ou WISER (Water bodies in Europe: Integrative Systems to assess Ecological status and Recovery, FP7). Adicionalmente, reviu artigos para mais de 20 revistas científicas internacionais com arbitragem, é editora associada da revista Estuarine, Coastal and Shelf Science e membro eleito do conselho da Associação de Ciências Estuarinas e Costeiras (ECSA).
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Carlos Granado
Dr. Carlos Granadeiro Lorencio terminou a sua licenciatura em Biologia Marinha na Universidade de La Laguna (Espanha), tendo em seguida ingressado no Departamento de Ecologia da Universidade de Sevilha (Espanha) para iniciar a sua investigação sobre a ecologia de peixes nos reservatórios do rio Tejo. Durante o seu doutoramento, desenvolveu uma análise detalhada sobre as comunidades de peixes do reservatório Arrocampo (rio Tejo). A metodologia utilizada e os resultados obtidos nesse estudo permitiram iniciar uma linha de investigação sobre ecologia de peixes em reservatórios, implementando projetos nas bacias do Guadiana, Guadalquivir, Tejo e Ebro. A análise de dados abrangente conduziu ao desenvolvimento de modelos preditivos de biomassa e produtividade dos reservatórios Espanhóis, bem como ao desenvolvimento de uma linha de investigação dedicada à aplicação de métodos de eco-integração para a avaliação de populações e biomassa de peixes. A origem dos reservatórios como ecossistemas artificiais derivados dos rios conduziu a uma abordagem para o estudo das comunidades de peixes Mediterrânicos. O seu grupo de investigação tem levado a cabo estudos sobre as estratégias de vida de várias espécies, modelos energéticos, ocupação territorial e estratégias migratórias das espécies mais representativas. A necessidade de posicionar os resultados obtidos ao longo dos últimos anos no contexto do funcionamento de ecossistemas aquáticos e da origem e evolução das espécies de peixes, levou-o a desenvolver estudos em rios como o Yenisei (na Sibéria central) ou rios tropicais (Magdalena e Amazonas), lidando especificamente com os mecanismos de colonização de pequenos rios e lagos de planícies alagáveis (nestedness). Atualmente, os seus interesses focam-se nos aspectos macro-ecológicos de peixes marinhos e de água doce. Atualmente é Professor Catedrático no Departamento de Biologia Vegetal e Ecologia, Universidade de Sevilha.
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Fernando de la Gándara
Dr. Fernando de la Gándara, Doutorado em Biologia pela Universidade de Múrcia e Investigador do Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO). Tem uma ampla experiência no cultivo integral de dourada Sparus aurata e robalo Dicentrarchus labrax, e no metabolismo de Seriola dumerili (1992 – 2001). Foi o presidente da Sociedade Espanhola de Aquicultura entre 2006 e 2007. Tem quinze anos de experiência (2000 – 2014) em investigação sobre a reprodução e cultivo do atum albacora (Thunnus thynnus), tendo participado e coordenado numerosos projetos de investigação nacionais e internacionais, destacando como coordenador do projeto SELFDOTT (KBBE-2007-1-2-09) (‘From capture based to self sustained aquaculture and domestication of bluefin tuna’), cofinanciado pelo 7º Programa Quadro da União Europeia em que participaram 13 instituições e empresas pertencentes a 8 países europeus. Na atualidade, participa em vários contratos com empresas e projetos nacionais que se destinam a melhor as técnicas de produção de juvenis desta espécie a nível industrial. Também é coordenador do projeto BIACOP (programa de controlo da atividade pesqueira, Decisão de Execução da Comissão 2013/410/UE), cujo objectivo é estimar a biomassa de atum albacora nas transferências, através de métodos acústicos e óticos. Desde fevereiro de 2015, é o diretor do Centro Oceanográfico de Múrcia (pertencente ao IEO).
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M. Teresa Ferreira
M. Teresa Ferreira é professora catedrática no Departamento de Recursos Naturais, Ambiente e Paisagem, Universidade de Lisboa. É licenciada em Biologia (1981), com uma pós-graduação em Limnologia (1984), e doutoramento em Gestão de Recursos Naturais (1992). Trabalha em ecologia e gestão de águas doces, com um interesse especial em qualidade ecológica, ecologia de comunidades de peixes, requisitos de habitat para peixes e ecologia ripícola. É responsável pelo mestrado em Gestão e Conservação de Recursos Naturais e por um programa de doutoramento sobre Gestão e Conservação de Rios. As suas atividades de investigação foram financiadas por 48 projetos nacionais e internacionais, e por um número idêntico de contratos aplicados com os Ministérios do Ambiente e da Agricultura, Florestas e Pescas. É também consultora da Administração da Água e membro do Conselho Nacional da Água.
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Ibon Cancio
Ibon Cancio é Professor Associado em Biologia Celular na Universidade do País Basco (UPV/EHU). É o coordenador do mestrado oficial em “Contaminação Ambiental e Toxicologia” do Governo Basco e da Estação Marinha de Plentzia (PiE-UPV/EHU). Foi responsável pela incorporação do PiE-UPV/EHU no conjunto das Instalações Europeias de Investigação EMRC (Centro de Recursos Europeu de Biologia Marinha – www.embrc.eu) dentro do plano estratégico do ESFRI.
As suas atividades de investigação centram-se em duas linhas principais: (1) Biologia Celular e Molecular na diferenciação e determinação do sexo em peixes, e (2) Aplicações da Biologia Celular em Toxicologia: toxicogenómica, biomarcadores moleculares e celulares de contaminação, disrupção endócrina.
Tem Doutoramento Europeu pela Universidade do País Basco (1998) em “Caracterização e biogénese de peroxissomas em mexilhões”. Tem Mestrado em Microscopia Electrónica Biológica pela Universidade de Gales, Abersystwyth (1993). É investigador nos campos da Biologia Celular e Toxicologia Ambiental desde 1993.
Realizou conferências como convidado na Universidade Católica de Lovaina, Centro de Ciências Ambientais, Pescas e Aquacultura (Weymouth, UK), Universidade de Thessaloniki, Universidade de Santiago de Compostela, Instituto Nacional de Bioinformática (CNIO), Colégio Maior Miguel de Unamuno, AZTI-Tecnalia, colóquio ARCTOS, ecotoxicologia em Akvaplan-NIVA (Tromsø, Noruega), CIC-Biogune, Universidade Caledónia de Glasgow, Universidade de Exeter, Universidade de Helsínquia.
Ibon trabalha na obtenção de ferramentas moleculares para a analise dos efeitos dos contaminantes em organismos marinhos. Atualmente, dirige um projeto do Ministério da Economia e Competitividade (SEXOVUM) para a caracterização do processo de diferenciação dos oócitos através do ciclo reprodutor e com exposição a xeno-hormonas em peixes, com aplicações em monitorização ambiental, no estudo das dinâmicas de stocks pesqueiros e aquacultura.
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Paul Kemp
Paul Kemp é o diretor fundador do International Centre for Ecohydraulics Research (www.icer.soton.ac.uk) e Diretor do Centre for Doctoral Training in Sustainable Infrastructure da Faculdade de Engenharia e Ambiente, Universidade de Southampton, financiado pelo EPSRC.
Os seus interesses de investigação relacionam-se com a aplicação de ecologia comportamental para perceber e resolver desafios em engenharia aquática. Os seus interesses particulares relacionam o modo como o ambiente físico (e.g. hidrodinâmica e acústica) influenciam o comportamento e a performance fisiológica dos peixes, e como a manipulação do ambiente por meio de engenharia pode ser utilizados para mitigar os impactos negativos de desenvolvimentos no âmbito dos recursos de água. Aplicações específicas incluem passagens para peixes e delineação de filtros, atribuição de regimes de fluxo compensatórios, e melhoramento de estratégias de restauração de habitats. As fontes de financiamento passadas e presente incluem EPSRC, NERC, UE FP7, ESRC, Environment Agency, Scottish Environment Protection Agency, CEFAS, SNIFFER, Scottish Natural Heritage, River Trusts, Indústria Hidroelétrica Sueca, US Army Corp of Engineers, Native American Tribes, CEH, Game and Wildlife Conservation Trust, e a Spey District Salmon Fisheries Board. Paul tem extensa experiência no aconselhamento de organizações governamentais e não-governamentais sobre passagens para peixes e filtros, incluindo o Secretaria Parlamentar de Ciência e Tecnologia, DEFRA, Environment Agency, Scottish Executive, UE, Ministério Chinês de Recursos Aquáticos, agências reguladoras dos EUA, e a Indústria Hidroelétrica Brasileira.
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